A Anvisa conta com um sistema eletrônico para a notificação de eventos adversos relacionados ao uso de medicamentos e vacinas. É o VigiMed, uma versão adaptada do sistema VigiFlow, oferecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aos Centros Nacionais que fazem parte do Programa Internacional para o Monitoramento de Medicamentos da OMS.
A notificação espontânea é o principal canal de informação das reações adversas. A partir dessas notificações é que são gerados novos dados sobre a segurança de medicamentos e vacinas. Por isso é tão importante a contribuição de todos.
Todas as notificações de eventos adversos do VigiMed no Brasil são cadastradas automaticamente no banco de dados nacional, e posteriormente enviadas ao banco da OMS, respeitando as determinações da Lei 13.709/2018, que dispõe sobre a proteção de dados pessoais. As notificações serão acessadas somente pela Anvisa e pelos técnicos das Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais, e próprio notificante.
Entre as vantagens do sistema estão a maior estabilidade, a captura simples e rápida de informações e a disponibilização de funcionalidades mais modernas para avaliação das notificações pela farmacovigilância, melhorando assim sua eficiência no Brasil. O VigiMed agregará as informações recebidas ao sistema VigFlow da OMS visando um monitoramento mundial.
O que pode ser considerado evento adverso?
Qualquer ocorrência médica indesejável devido ao uso de medicamentos, tais como:
• Reações adversas ou nocivas;
• Erros na administração do medicamento;
• Uso abusivo;
• Ausência ou redução do efeito esperado (ineficácias terapêuticas);
• Uso com finalidade diferente do indicado na bula;
• Reações causadas por medicamentos utilizados.
Como acessar o VigiMed?
Ao acessar o site da Anvisa para notificar eventos adversos de medicamentos e vacinas, o usuário será automaticamente redirecionado para a página do VigiMed.
Enfrentamento à pandemia
O Alerta 12021/2021, emitido pela Anvisa nesta terça-feira (26/1), chama a atenção para os cuidados referentes à administração da vacina CoronaVac apresentada em frasco multidose de 5 ml. O objetivo é prevenir a ocorrência de eventuais erros.
Os profissionais de saúde envolvidos na aplicação do produto devem se certificar de que o volume a ser aspirado do frasco multidose é de 0,5 ml por indivíduo, de modo que cada um receba somente a dose exata e necessária. Ademais, todas as doses devem ser utilizadas num prazo de até oito horas após a abertura do frasco multidose, desde que ele seja mantido em condições assépticas e sob temperatura entre +2°C e +8°C. Essa medida visa garantir as propriedades do imunizante, uma vez que a vacina não contém conservantes.
Leia a íntegra do Alerta 12021/2021.