Os acidentes de trabalho no Brasil tiveram nova queda de acordo com o AEPS 2016 (Anuário Estatístico da Previdência Social), disponibilizado em 31 de janeiro no site da Previdência Social. O documento, que traz informações sobre acidentes de trabalho e vários outros temas relacionados à Previdência, revela que houve redução em 7% no número de acidentes de trabalho registrados no país em 2016, sendo 578.935 ocorrências contra 622.379 em 2015. A queda não foi tão significativa quanto a constatada entre os anos de 2014 e 2015 que apontava 14% menos acidentes registrados.
Mesmo com a diminuição, vale destacar que os acidentes de trajeto aumentaram em 2016. Conforme os dados divulgados, foram registrados 108.150 acidentes de trajeto no ano em análise, sendo 1,3% a mais do que em 2015.
Já os casos de doenças ocupacionais, com 12.502 agravos registrados em 2016, diminuíram 18,7% se comparados ao ano anterior. Segundo o levantamento, os acidentes típicos caíram 8,2% em 2016, registrando 354.084, sendo 31.562 acidentes a menos do que os informados em 2015.
O número de acidentes com CAT (Comunicação de Acidentes de Trabalho) registrada em 2016 foi de 474.736, sendo 6,5% menos do que em 2015. A redução também ocorreu nos acidentes sem CAT, que ficaram em 104.199, tendo uma redução de 9,1% em comparação a 2015.
Ainda de acordo com os dados do AEPS, houve queda de 6,9% na quantidade de acidentes liquidados em 2016. Esse percentual representa 43.960 acidentes liquidados a menos do que os liquidados em 2015. Também houve diminuição de 11% no número de mortes no trabalho, com 2.265 óbitos em 2016 contra 2.546 em 2015. Os casos liquidados de assistência médica apontam 95.753 casos e um decréscimo de 5% comparando-se com os dados de 2015.
As incapacidades permanentes, por sua vez, tiveram queda de 5,9% no ano analisado, sendo computados um total de 12.442 trabalhadores que perderam a capacidade funcional para o trabalho. Também as incapacidades temporárias diminuíram em 7,2%, totalizando 484.693 casos de afastamentos temporários em 2016.
(Fonte: Revista Proteção)