Data: 8 de abril
A Fundação Abrinq divulgou esta semana dados sobre o trabalho infantil no Brasil, que dão conta da alarmante situação em relação às crianças e adolescentes brasileiros. Segundo a Fundação, 3,3 milhões desses jovens são submetidos ao trabalho infantil.
Um guia foi lançado e traz os “Principais Indicadores da Infância e da Adolescência” nas áreas da saúde, educação, moradia, violência e renda. O estudo aponta outras questões que influenciam ou são influenciadas pelo trabalho infantil, como a pobreza das famílias, a nutrição das crianças e o nível escolar delas.
Este é um tema inerente às pautas da Fiscalização do Trabalho, que por meio de ações de fiscalização, projetos e campanhas busca a total erradicação do mal que retira a infância das crianças e impede a formação de um futuro profissional qualificado.
Os Auditores-Fiscais do Trabalho são os agentes que buscam além de punir empresários que mantêm crianças e adolescentes menores de 14 anos trabalhando, também conscientizar familiares que veem o trabalho infantil como “normal”.
O número reduzido de Auditores-Fiscais do Trabalho em todo o país, entretanto, tem dificultado esse trabalho, porque ele requer dedicação e, muitas vezes, investigação. Pesquisas em feiras e viagens para áreas rurais, especialmente nas Regiões Norte e Nordeste, onde é mais comum as crianças trabalharem desde cedo no beneficiamento da castanha de caju e casas de farinha, por exemplo.
Segundo outro estudo, realizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – Unesco, o trabalho infantil também prejudica muito o aprendizado das crianças e jovens.
(Fonte: Sinait)