Linguagem simples auxilia trabalhador na compreensão de textos em SST

Linguagem simples auxilia trabalhador na compreensão de textos em SST

Data: 23 de janeiro

O artigo de autoria de Maria Angela Pizzani, chefe da Fundacentro do estado do Espírito e de Vivian Riolo, da Universidade Federal do Espírito Santo mostra como o uso da linguagem simples pode auxiliar o trabalhador na compreensão de textos da área de SST.

Intitulado “A MULTIMODALIDADE CONTRIBUINDO E INFLUENCIANDO NO PROCESSO DE LETRAMENTO DO GêNERO CARTILHA”, o artigo faz uma análise lingüística tendo como objeto uma cartilha, de produção da servidora Maria do Rosario Sampaio da Fundacentro de Minas Gerais.

De acordo com Pizzani, a escolha da cartilha educativa “O trabalhador do chumbo não é de ferro”, deu-se basicamente por utilizar a literatura de cordel, muito rica para análise. Nela, a linguagem tem como principal característica levar ao trabalhador a mensagem da prevenção e a segurança no ambiente de trabalho.

A autora reforça a importância do uso de cores e desenhos em materiais educativos, como também a “tradução” de algumas palavras técnicas ou cientificas que em muitos casos não são compreendidas pelo trabalhador. “A cartilha deve ser um facilitador na produção do sentido e no entendimento da mensagem”, coloca Pizzani.

Um outro aspecto linguistico citado por Maria Angela refere-se ao fato de uma pessoa ser letrada ou não. Pessoa letrada é aquela capaz de compreender várias mensagens, provenientes de diversas fontes de linguagem. Como exemplo, ela cita a bula de um remédio. “Não é necessário ler e entender a bula, mas apenas de ver, o individuo sabe que se trata de uma bula”, pontua.

O artigo foi Apresentado no XVII Congresso Nacional de Linguística e Filologia, realizado em agosto de 2013 no Rio de Janeiro e publicado nos Cadernos do evento na linha de pesquisa em Linguística Textual. Para ler na integra, acesse.

Fonte: Fundacentro

Por |2014-01-23T00:00:00-02:0023 de janeiro de 2014|Notícias|