Iniciada a Rede de Estudos e Pesquisas em SST

Iniciada a Rede de Estudos e Pesquisas em SST

Data: 12 de abril

A Fundacentro em parceria com o CTI – Centro de Tecnologia da Informação, do Ministério da Ciência e Tecnologia, sediou a primeira reunião do grupo de gestores (nucleadores) da Rede de Estudos e Pesquisas em Saúde e Segurança no Trabalho – Repsst, no dia 10 de abril, em São Paulo. O objetivo é unir diferentes instituições para um trabalho colaborativo de reflexão sobre a área.

“Hoje é muito importante o papel de rede para fortalecer e acelerar o processo de forma multidisciplinar, transversal e multidirecional. Todas as instituições têm experiências acumuladas e podemos olhar para a SST a partir de diversos focos”, explica o analista da Fundacentro, Sérgio dos Santos.

A criação da rede foi motivada pelo Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho – Plansat, que propõe a criação de uma agenda integrada de estudos e pesquisas em SST em seu oitavo objetivo. Para tanto, coloca-se a necessidade de estabelecimento de parcerias e articulação entre diversas instituições para a realização de estudos e pesquisas.

“Queremos a convergência de esforços de várias instituições para resolver um problema de toda a sociedade. A saúde e segurança do trabalho é o grande tema”, afirma o coordenador geral do G.A.I.A. – Grupo de Apoio à Inovação e Aprendizagem em Sistemas Organizacionais, do CTI, Marco Antônio Silveira.

Instituições

Fundacentro, CTI, Dieese, OIT, Sesi-SP, TRT-15, Unifesp/Psiquiatria, USP/Engenharia de Produção, USP/Saúde Pública participaram desta primeira reunião. Essas instituições, juntamente com o Sesi-DN e a Unicamp/FCA, serão responsáveis pela criação da rede, que estará aberta a novas participações.

“é uma satisfação estar neste grupo, porque o juiz é um sujeito isolado. Nos processos vemos lesões gravíssimas incapacitantes de jovens. Não há treinamento para função e ocorre alta rotatividade. é preciso ter ações preventivas”, avalia a juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª; Região – TRT-15, Tereza Aparecida Asta Gemignani. “Nas pesquisas da Pós, temos estudado o que acontece no trabalho desses jovens, que são rodeados por constrangimentos de vários fatores”, completa a professora da Faculdade de Saúde Pública da USP, Frida Fischer.

A pesquisadora da USP também destacou a questão dos distúrbios mentais de comportamento, que estão entre as maiores causas de afastamento do INSS. Ela tem estudado a questão da saúde mental de professores afastados da rede municipal de ensino. “A avaliação dos fatores psicossociais tem sido mal compreendida. Os assuntos de saúde mental ainda são um tabu”, lamenta Fischer.

A rede proposta já conta com três comunidades – Estudos e Pesquisas de Fatores Psicossociais e do Trabalho, Perfil Nacional de SST e Prospecção de Cenários em SST. No entanto, novos temas podem ser propostos.

Fonte: Fundacentro

Por |2013-04-15T08:32:39-03:0015 de abril de 2013|Notícias|