Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Federal de Pelotas analisaram a ocorrência de sedentarismo e verificaram fatores a ele associados em profissionais de saúde de 240 unidades básicas de saúde (UBS) nas regiões Sul e Nordeste do Brasil. Para o estudo, publicado na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, foram analisados 3.347 trabalhadores e a prevalência de sedentarismo encontrada foi de 27,5%. A pesquisa também apontou um maior percentual de sedentarismo em profissionais que trabalham em municípios de grande porte e têm alto nível socioeconômico.
Com relação às regiões do país, os profissionais se mostraram mais sedentários em municípios com mais de 500 mil habitantes, tanto no Sul (33,8%), quanto no Nordeste (28,8%). Nos municípios com menos de 200 mil habitantes as prevalências variaram de 24% no sul a 21,8% no nordeste.
Fonte: Fiocruz