A Associação Nacional de Medicina do Trabalho vem a público externar alerta à população sobre recente decisão do Supremo Tribunal Federal em acatar pedido da Assembleia Legislativa, do Governo de Goiás e da prefeitura de Minaçu para autorizar a retomada da exploração do amianto crisotila para exportação.
A IARC – International Agency for Research on Cancer – apresentou estudos científicos que demonstram ser o amianto causador de uma verdadeira “catástrofe sanitária”, que produz danos à saúde humana, por provocar doenças como asbestose (fibrose pulmonar); câncer de pulmão (tumor maligno); mesotelioma (tumor maligno de pleura e pericárdio; câncer lingual, laringe e ovário, faringe, estômago e cólon retal e e ao meio ambiente, tanto durante o curso de sua extração e produção quanto na gestão dos resíduos.
As fortes pressões financeiras não podem ter predomínio sobre a saúde e a vida de milhões de brasileiros.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de cinquenta países proíbem completamente o amianto.
Alertamos à sociedade e aos trabalhadores sobre os riscos reais e irreversíveis à saúde humana e ambiental.
A ANAMT apela às autoridades para que seja revista a decisão judicial em proteção à toda sociedade, mantendo o banimento do AMIANTO, no Brasil.