No início da noite desta segunda-feira (15), os brasileiros tomaram conhecimento de que está escolhido o quarto ocupante do Ministério da Saúde nos 26 meses do governo Bolsonaro.
O quarto nome escalado para enfrentar a pandemia no país é o médico Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Ele nasceu em João Pessoa e se formou em medicina na Universidade Federal da Paraíba, em 1988. Fez residência médica no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro, e treinamento na Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Atualmente, é diretor do Serviço de Hemodinâmica e cardiologista intervencionista do Hospital da Unimed, em João Pessoa, e é médico intervencionista no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa.
Em 2019, foi eleito presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia para o biênio 2020/2021, numa disputa acirrada, vencida por uma pequena margem de votos.
Marcelo Queiroga nunca ocupou um cargo público, mas, em dezembro, foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir uma das cinco cadeiras na ANS, a Agência Nacional de Saúde Suplementar. A sabatina dele no Senado não chegou a ser marcada. Depois da eleição de Jair Bolsonaro, ele participou da equipe de transição de governo, dando opiniões na área de saúde.
Em abril de 2020, em entrevista à GloboNews, Marcelo Queiroga falou sobre a importância do isolamento social:
“O isolamento social visa a reduzir aquele pico de pessoas que precisam de internação hospitalar. É uma medida recomendada pelas autoridades sanitárias de uma maneira homogênea”.
E também defendeu o Sistema Único de Saúde:
“Fortalecimento do SUS – esse é o recado que essa pandemia traz para todos nós brasileiros”.
Em 20 de janeiro, o médico cardiologista tomou a primeira dose da vacina contra a Covid. O vídeo foi postado numa rede social pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, com a seguinte mensagem: “A SBC reforça sua posição perante à sociedade, apoiando a importância da ampla vacinação da população contra a Covid-19”.
Fonte: Jornal Nacional