Setembro Amarelo: ações de valorização da vida e prevenção ao suicídio

A quantidade de pessoas que tiram a própria vida vem crescendo ao longo dos anos em todo o Brasil. Números do Ministério da Saúde mostram que são 32 brasileiros mortos por dia, total superior ao de vítimas da Aids e da maioria dos tipos de câncer. Para especialistas, nove em cada 10 casos poderiam ser evitados com encaminhamento correto ao tratamento.

Segundo especialistas, os idosos ainda estão em maior número entre os que tiram a própria vida no país. Mas a proporção de jovens vem crescendo aceleradamente. Dados do Mapa da Violência mostram que os suicídios aumentaram 33% nos últimos 10 anos entre pessoas de 15 a 29 anos. Em 2014, foram 2.898 casos de pessoas desta faixa etária. Outras 146 cometeram suicídio antes dos 15 anos.

Justamente com o objetivo de reverter o aumento crescente das mortes surgiu no Brasil, em 2014, o Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção ao suicídio. Iniciada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), com apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a campanha aborda a tentativa e a concretização do ato de se matar como um problema de saúde pública.

O objetivo é quebrar o tabu sobre o tema. A campanha é importante para a conscientização da população a respeito do problema de saúde, pública que é o suicídio, no Brasil e no mundo, e quais são as formas de preveni-lo e a ANAMT apoia esta causa.

(Com informações: A Tribuna, SetembroAmarelo.org)
Por |2017-09-04T15:53:29-03:001 de setembro de 2017|Saúde no trabalho|