Data: 19 de janeiro
O Ministério do Trabalho e Previdência Social assinou, nesta terça-feira (19), com entidades de classe dos setores de turismo, comércio e serviços, um compromisso nacional para aperfeiçoar as condições de trabalho no setor de turismo e hospitalidade durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, entre agosto e outubro.
Cento e vinte mil pessoas, de acordo com o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rosseto, devem trabalhar na estrutura dos jogos. A maior parte dos contratos terá duração até o final das competições.
“Vamos respeitar todas as relações de trabalho. Queremos que as empresas e sindicatos componham uma estrutura para fiscalizar essas relações”, explicou Rosseto.
Entre as prioridades, está a criação de campanhas de combate ao trabalho infantil e a exploração sexual. A medida vale para as seis capitais brasileiras que receberão atividades dos jogos: alem do Rio, estão previstos jogos de futebol para São Paulo, Belo Horizonte, Manaus, Brasília e Salvador. As campanhas de combate ao trabalho infantil e à exploração sexual devem começar, no mínimo, trinta dias antes dos Jogos Olímpicos.
Foi assinado também o compromisso nacional para a prevenção, acompanhamento e busca de soluções para conflitos trabalhistas.
Os compromissos entram em vigor a partir desta terça-feira (19) e terá vigência até 60 dias depois do fim dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
“Nosso compromisso é integral com esses preceitos. Não vamos tolerar o turismo sexual, o trabalho infantil e o trabalho desrespeitoso com jovens e adultos. Temos que mostrar que somos capazes de realizar um evento como esse, respeitando o trabalho de quem o faz acontecer”, explicou o Ministro. A greve nacional dos auditores fiscais, segundo ele, deve ser resolvida antes dos Jogos. Os trabalhadores estão em greve desde agosto de 2015.
(Fonte: G1)