ANAMT apoia candidatura de representantes da América Latina nas eleições da ICOH

ANAMT apoia candidatura de representantes da América Latina nas eleições da ICOH

Durante a próxima edição do seu congresso internacional, em maio, na cidade de Seul, a Comissão Internacional de Saúde no Trabalho (ICOH) divulgará os resultados das eleições para a sua diretoria e conselho. Para este pleito, que ocorre por correspondência a partir desde mês, a ANAMT apoia a candidatura dos representantes latino-americanos e brasileiros nos dois grupos. Ao conselho, o país tem dois candidatos: Dr. Edoardo Santino, atual membro do conselho e ex-Secretário Nacional da ICOH, e Dra. Marcia Bandini, diretora de Divulgação da ANAMT e gerente regional de SST da Alcoa – América Latina & Caribe. Além dos candidatos brasileiros, a ANAMT apoia Dr. Jorge Morales-Camino e Dra. Elia Enríquez, candidatos mexicanos à vice-presidência e conselho do ICOH, respectivamente, e Dr. Raul Jesus Cuadra, peruano que também concorre ao conselho.

“é importante destacar a importância da ICOH para a Medicina do Trabalho no cenário internacional, além do reconhecimento da ANAMT no contexto latino-americano, principalmente por sua dimensão técnica científica e número de associados”, ressalta o presidente da ANAMT, Dr. Zuher Handar. Segundo ele, a representatividade desses países na ICOH permitirá maior visibilidade às questões relacionadas à SST no continente:

“Com membros brasileiros e representantes da América Latina no conselho, isso contribuirá para o reconhecimento da importância desses países, que terão vez e voto no fórum internacional. Esse é um dos grandes desafios do Brasil, da América Latina e Caribe, não somente na comunidade internacional em geral, mas também no âmbito de organizações como a ICOH: lutar por voz e visibilidade”.

Entre os desafios que podem ser levados a instituição pelos representantes latino-americanos, Dr. Zuher destaca a maior vulnerabilidade dos trabalhadores desses locais em relação aos países desenvolvidos: “A região tem problemas sérios e graves, sejam os herdados pelo subdesenvolvimento, pelas atuais diferenças sociais ou pela falta de equidade. Isso se expressa no impacto sobre a saúde dos trabalhadores, claramente mais vulneráveis que nas nações desenvolvidas. Esse quadro deve ser levado aos fóruns internacionais e encontrar lideranças ativas, que ajudem a trabalhar pela equidade”.

Por |2015-02-05T12:39:52-02:005 de fevereiro de 2015|Notícias|