Data: 6 de janeiro
O vazamento de amônia em gás em um frigorífico em Rio do Sul, no Vale do Itajaí, causou sintomas de intoxicação em cinco funcionários da empresa na noite de segunda-feira (5). De acordo com o Corpo de Bombeiros, um deles foi encaminhado ao hospital. O registro foi fechado e, cerca de uma hora e meia depois, a empresa, que fica no bairro Pamplona, foi liberada.
Conforme os bombeiros, a guarnição foi acionada por volta das 20h30. O vazamento ocorreu na área de processamento de carne de gado. Havia 90 funcionários no prédio, segundo a empresa, e cinco deles foram atingidos pelo gás.
Dor de cabeça, irritação na garganta e vômito são os principais sintomas de intoxicação. Quatro dos funcionários atingidos foram atendidos na hora e liberados, segundo os bombeiros. O quinto, de 19 anos, foi levado consciente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Regional do Alto Vale, em Rio do Sul.
Os demais funcionários saíram do local a tempo. O gás de amônia possui um cheiro forte, facilmente perceptível. Moradores de uma vila próxima também deixaram as casas, orientados pelos bombeiros, mas puderam voltar cerca de 30 minutos depois, informou a guarnição.
Causas
Aproximadamente uma hora e meia depois, o vazamento do gás foi contido. De acordo com os bombeiros, provavelmente houve um rompimento na tubulação. O frigorífico Pamplona confirmou que houve ruptura de uma tubulação de gás de amônia e que a brigada de emergência rapidamente atuou no caso.
A edificação foi evacuada e o frigorífico acionou os bombeiros e o Samu, no caso de que alguém precisasse de atendimento médico. O gerente de Recursos Humanos da empresa, Adelar Müller, afirmou que não houve contaminação de produtos e que todos trabalham normalmente nesta terça-feira (6).
O setor de Engenharia e Segurança do Trabalho fez o reparo na tubulação e uma perícia será feita pela própria empresa. Em relação ao funcionário que foi levado ao hospital, o gerente afirmou que ele foi encaminhado com uma irritação na garganta e teve alta pouco mais de duas horas depois da chegada na unidade hospitalar.
Fonte: Revista Proteção