Seminário discute gerenciamento da NR 36

Seminário discute gerenciamento da NR 36

Data: 9 de setembro

O Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Paraná, em parceria com o Sesi, trabalhadores e empresas, realizaram nesta quarta-feira (3) um seminário para discutir o gerenciamento e a implementação da norma regulamentadora 36. A NR -36 estabelece requisitos mínimos para avaliação, controle e monitoramento dos riscos existentes nas indústrias de abate e processamento de carnes e derivados, para garantir a segurança, saúde e qualidade de vida no ambiente de trabalho.

“O Sesi quer garantir a competitividade da indústria paranaense com foco na qualidade de vida do trabalhador, ofertando soluções efetivas em saúde, segurança e vida saudável”, explicou Ademir Vicente da Silva, gerente de qualidade de vida do Sesi no Paraná. “As indústrias já são nossos clientes e o Sesi aproxima as empresas do MTE, alinhando a visão da empresa e dos órgãos fiscalizadores”, destacou Giselle Coelho, engenheira de segurança no trabalho e gestora da Rede Sesi de Saúde e Segurança no Trabalho de alimentos, bebidas e frigoríficos do Departamento Nacional do Sesi.

O Sesi apoia as indústrias que apostam na segurança e saúde ocupacional com diferencial competitivo, oferecendo um produto específico para o setor de abate e processamento de carnes por meio do Programa de Gerenciamento da NR-36. Durante o seminário, mais de 200 pessoas, do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, discutiram os principais pontos da norma e as dificuldades do cumprimento das obrigações por parte dos trabalhadores e das empresas.

Prevenir acidentes e doenças do trabalho é um importante fator de diferenciação que tem influência na imagem, rentabilidade e sustentabilidade das indústrias.

“Queremos divulgar a norma e levar informação para quem vai aplica-la”, explicou o coordenador geral de normatização e programas do Ministério do Trabalho e Emprego, Romulo Machado. A NR-36 entrou em vigor no dia 19 de outubro de 2013. “A aplicação da NR-36 demanda conhecimento aprofundado das questões que envolvem saúde e segurança nos frigoríficos”, destacou Heiler Natali, procurador do trabalho do Ministério Público do Paraná.

Estabelecer um modelo integrado de gestão, incluindo aspectos de saúde, segurança e ergonomia no setor frigorífico, reduz o absenteísmo e a rotatividade nas empresas, os custos e multas judiciais e aumenta a produtividade dos trabalhadores. “Ainda tem muita desinformação e dúvidas sobre as normas e por causa da rotatividade nos frigoríficos, o treinamento tem que ser constante”, lembrou Ernane Garcia Ferreira, presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado do Paraná.

Outras informações sobre normas regulamentadoras estão no site www.sistemafiep.org.br/nrs

Fonte: Agência Fiep

Por |2014-09-09T14:19:22-03:009 de setembro de 2014|Notícias|