Data: 4 de fevereiro
Em 2005, a União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) instituiu o dia 4 de fevereiro como o Dia Mundial do Câncer. O objetivo é conscientizar a população sobre a doença e pressionar a iniciativa pública por mais investimentos em pesquisa e atendimento.
Para marcar a data, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) vai promover debates para estimular a conscientização e a educação sobre as neoplasias malignas. Serão abordados temas que têm impacto direto ou indireto na vida dos pacientes e no tratamento oncológico, como a promoção de hábitos de vida saudáveis e a detecção precoce do tumor.
Em novembro do ano passado, o Inca lançou, em parceria com o Ministério da Saúde, a publicação Estimativa 2014 – Incidência de Câncer no Brasil. O material calcula cerca de 580 mil novos casos da doença para este ano, com maior incidência de câncer de pele não melanoma (182 mil), próstata (69 mil) e mama (57 mil). A publicação é a principal ferramenta de planejamento e gestão pública na área da oncologia e orienta ações de prevenção, detecção precoce e oferta de tratamentos no Brasil.
Câncer ocupacional
Diariamente, os profissionais são expostos a substâncias sem que tenham consciência de seus efeitos tóxicos. Fatores como a má qualidade do ar e o contato com agentes químicos são determinantes para o câncer ocupacional.
Os tumores provocados por exposições ocupacionais tendem a atingir regiões do corpo em contato direto com a substância cancerígena, seja durante a fase de absorção ou de excreção. Dessa forma, trabalhadores apresentam com mais frequência casos de câncer de pulmão, de pele e de bexiga.
Os órgãos governamentais têm papel fundamental na criação de leis para proibição de substâncias que provoquem câncer, como amianto, aminas aromáticas, benzeno e hidrocarbonetos aromáticos. Em casos de risco, os empregadores são obrigados a informá-lo aos trabalhadores, manter um programa de exames médicos periódicos e adotar programas de proteção individual, entre outras medidas.