Médicos protestam no Centro e seguem para Prefeitura de Campinas

Médicos protestam no Centro e seguem para Prefeitura de Campinas

Data: 3 de julho

Cerca de 200 médicos iniciaram uma manifestação na manhã desta quarta-feira (3) na região central de Campinas contra o plano do governo federal de autorizar a contratação de médicos estrangeiros para posições na rede pública em que profissionais brasileiros não se candidatam. Com cartazes, eles alertam que faltam condições de trabalho e não médicos. Segundo os manifestantes, eles vão cantar o hino nacional e depois seguir em passeata até a Prefeitura, na Avenida Anchieta. “Nós queremos conversar, não queremos fazer greve agora. Não haverá risco para a população no atendimento”,disse o presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas, Clóvis Machado.

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) está no local e está monitorando o trânsito. Por volta das 11h os manifestantes iniciaram uma passeata que começou pela Avenida Francisco Glicério e 30 minutos depois chegou à Prefeitura. A Guarda Municipal ajudou a interditar o trânsito durante a passeata. Após serem atendidos por assessores da Secretaria de Saúde, os médicos iniciaram a volta à sede da Sociedade de Medicina e Cirurgia em uma nova passeata pelas ruas da cidade. Depois da manifestação em Campinas, o grupo vai para o ato nacional em São Paulo.

Manifestação De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a paralisação geral no país, nesta quarta-feira (3), é devido a polêmica tentativa do Governo Federal de autorizar a contratação de médicos estrangeiros, sem validação do diploma, para atender na rede pública. Entre as reivindicações, os profissionais pedem a aprovação imediata da PEC 454, que prevê a criação da chamada Carreira de Estado para os médicos, além da destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a saúde.

A Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR) também participa da organização da manifestação. Os profissionais residentes protestam a favor de melhores condições de trabalho e atendimento no Sistema único de Saúde (SUS), além do aumento no piso salarial.

Fonte: G1

Por |2013-07-03T15:34:52-03:003 de julho de 2013|Notícias|