Brasília – O cadastro de empregadores flagrados explorando mão de obra análoga à escrava agora possui 504 infratores. O banco de dados, também conhecido como lista suja, foi atualizado na última sexta-feira (28/6), com a inclusão de 136 novos nomes, a exclusão de 26 e a reinclusões de seis empresas por determinação judicial. A lista, mantida e atualizada semestralmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tem contribuído para o combate ao crime com a pressão da opinião pública e a restrição de crédito público e privado aos empresários flagrados.
Das 136 novas inclusões, 61 estão relacionadas à atividade pecuária, 14 à produção de carvão vegetal e nove à extração da madeira. Oito deles são políticos. O Estado do Pará foi o com maior número de ocorrências (46 registros), seguido de Minas Gerais (19) e Tocantins (13). A inclusão é feita após constatação de trabalho escravo por fiscalização do MTE. Os nomes são mantidos na lista por dois anos sendo que o empregado que não voltar a cometer a ilegalidade e pagar todas as multas tem o nome excluído. (Com informações do MTE).
Fonte: MPT