Estudo conduzido pelo Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional, publicado na edição de setembro do American Journal of Epidemiology, indica que trabalhar mais de oito horas por dia eleva em até 80% as chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.
Para chegar à conclusão, os médicos coletaram dados de 12 pesquisas, feitas a partir de 1958, que já sugeriam a extensão da jornada laboral a uma maior incidência do problema. Ao todo, foram analisadas 22 mil pessoas de países como Inglaterra, Japão, Finlândia, Dinamarca e Suécia, todos com índices de desenvolvimento humano (IDH) elevados.
De acordo com a líder da investigação, Drª;. Marianna Virtanen, entre os fatores associados às enfermidades estão a alimentação inadequada, o sedentarismo e a produção aumentada de cortisol decorrente do stress psicológico.
Em 2009, o mesmo grupo descobriu que trabalhar em excesso também é fator de risco para doenças neurodegenarativas. Na ocasião, verificou-se que indivíduos que dedicavam mais de 55 horas por semana às atividades profissionais, quando comparados aos que trabalhavam 40 horas, apresentavam resultados inferiores em testes de memória de curto prazo e reconhecimento de palavras.
*Com informações do portal R7