Adequações em torres de telecomunicações podem gerar mais segurança

Adequações em torres de telecomunicações podem gerar mais segurança

Data: 24 de setembro

Na maioria das unidades federativas, as torres metálicas autoportantes destinadas às telecomunicações, comumente chamadas de torres de telefonia, apresentam características que dificultam o acesso às suas extremidades. Isso acontece principalmente em função da diminuição dos custos de fabricação das torres.

A engenharia de segurança visa eliminar ou reduzir as condições perigosas que contribuem para acidentes e doenças do trabalho, mas esta é uma área do conhecimento relativamente nova e em constante transformação, que ainda não conquistou uma inserção significativa nas culturas organizacionais.

é importante analisar aspectos como a ocupação da torre, as áreas da engenharia de transmissão, radiofrequência, infraestrutura, otimização e implantação. Nas questões técnicas do projeto, esses aspectos possuem relativa independência entre si e as medidas preventivas acabam se restringindo à segurança do trabalhador que realiza a instalação ou a manutenção nas antenas. Assim, a questão da segurança acaba não sendo observada quando ocorre a ocupação da torre, em que são comuns situações de baixa qualidade ergonômica e segurança comprometida.

Muitas vezes, os suportes das antenas são instalados nos montantes das torres e geralmente não há acesso horizontal entre a escada vertical e o montante da torre no ponto desejado. às vezes é preciso subir alguns metros ou descer até achar uma das plataformas internas que dá acesso horizontal ao montante da torre para, a partir daí, descer ou subir até a antena desejada por meio de escalada externa.

Legislação

Um dos fatores de grande importância nesse cenário é que atualmente não há uma norma regulamentadora específica para o trabalho em torres. é preciso recorrer às fontes existentes na legislação, como as NRs 6, 8, 18, 34 e, mais recentemente, a NR 35 sobre trabalho em altura, ou mesmo à CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O tema tem sido abordado também por alguns órgãos responsáveis pela regulamentação do trabalho em altura de forma genérica, responsável atualmente por cerca de 40% dos 2.500 acidentes fatais que ocorrem em média todos os anos.

Fonte: Revista Proteção

Por |2012-09-24T16:02:38-03:0024 de setembro de 2012|Notícias|