Químicos da Força discutem riscos e perigos no trabalho

Químicos da Força discutem riscos e perigos no trabalho

Data: 27 de agosto

A abertura do 3º Encontro Estadual de CIPA e SESMT do setor químico, realizada no auditório da colônia de férias da FECOMERCIáRIOS, contou com a participação de mais de 500 pessoas, entre dirigentes sindicais, membros da CIPA e SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho), além de representantes do governo, empresas de todas as regiões do estado.

Entre as autoridades presentes, estiveram: Sergio Luiz Leite, presidente da FEQUIMFAR, Danilo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical SP, Antonio Silvan Oliveira, presidente da CNTQ, Carlos Andreu Ortiz, secretário estadual do emprego e relações do trabalho, e José Roberto Melo, superintendente regional do trabalho de São Paulo, além de representantes do Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Saúde e do Ministério Público do Trabalho.

“O movimento sindical tem que pressionar e cobrar do governo federal a retomada do seu papel, que é a normatização, fiscalização e modernização das relações do trabalho, com fortalecimento e estabelecimento de metas para sua ação.” Carlos Andreu Ortiz, secretário estadual do emprego e relações do trabalho.

“O papel dos cipeiros e dos membros do SESMT é muito importante, e a empresa que tem responsabilidade social, valoriza o trabalho desses profissionais e a atuação do sindicato, porque é muita mais fácil a empresa funcionar com uma CIPA atuante. A entidade sindical tem que estar sempre presente, apoiando na fiscalização, denunciando, organizado e realizando eventos como este, porque é pela educação que o país cresce e se desenvolve.” José Roberto Melo, superintendente regional do trabalho de São Paulo.

“Este grande encontro dá continuidade ao trabalho realizado pelo Departamento de Saúde do Trabalhador da FEQUIMFAR, que se empenha em implantar novos departamentos de saúde nos sindicatos filiados e qualificar dirigentes para ocupar estes departamentos, lembrando que os Sindicatos, por região, já realizam eventos semelhantes, prosseguindo com as discussões para a prevenção da saúde do trabalhador.” Edson Dias Bicalho, secretário geral da FEQUIMFAR.

3ª; edição do Encontro

Esta é a terceira edição do evento, que é promovido e organizado pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (FEQUIMFAR). A entidade é filiada à Força Sindical e à Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ e, junto com os seus 33 sindicatos, representa mais de 165 mil trabalhadores, nos setores da indústria química, farmacêutica, fabricação do álcool/etanol, instrumentos musicais e brinquedos, nos segmentos químicos, plástico, abrasivos, fertilizantes, cosméticos, tintas e vernizes, entre outros.

“Tradicionalmente, realizado a cada dois anos, o encontro sempre possibilita a troca de experiências entre os trabalhadores, além da atualização de informações sobre as responsabilidades dos cipeiros, fazendo com que suas ações reduzam e eliminem os agravos à saúde decorrentes do trabalho.” João Donizeti Scaboli, responsável pelo departamento de saúde do trabalhador da FEQUIMFAR e coordenador do evento.

“A diretoria da FEQUIMFAR sempre lutou pela saúde e segurança do trabalhador e a CNTQ também está levando este trabalho de reforçar o papel do cipeiro e da CIPA para demais estados do país, no intuito de promover a segurança e da saúde no ambiente de trabalho e a prevenção dos acidentes e doenças. A produtividade da empresa só tem sentido com segurança e qualidade de vida para o trabalhador.” Antonio Silvan Oliveira, presidente da CNTQ.

Estatísticas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho

No ano de 2010, últimas estatísticas informadas pelo INSS, os acidentes no trabalho atingiram 701.496 com lesões, doenças, sequelas e 2.712 óbitos decorrentes do trabalho que custaram aos cofres públicos cerca de R$ 50 bilhões de reais. Esses dados referem-se tão somente aos trabalhadores registrados, ou seja, com carteira assinada que somaram cerca de 44 milhões de trabalhadores e, se considerarmos uma PEA de 101 milhões de trabalhadores (IBGE – ano 2010) então teremos números assombrosos.controlado, reengenharia, dentre outras, com significativa penalização aos trabalhadores.

Fonte: Mundo Sindical

Por |2012-08-28T09:39:55-03:0028 de agosto de 2012|Notícias|